quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

OUTRO OLHAR SOBRE O ECOTURISMO

RESUMO
O Parque Estadual Altamiro de Moura Pacheco, um dos propulsores do ecoturismo e da inclusão social, localizado nos municípios de Goianápolis, Goiânia, Nerópolis e Terezópolis de Goiás, foi criado para proteger um dos últimos vestígios da vegetação caracterizada como mata – seca (remanescentes da Mata Atlântica) no estado de Goiás, representa para o ecossistema local, com fundamental importância, tanto para os recursos hídricos, como para a fauna e flora desta região que se localiza, e como diferencial das demais Unidades de Conservação do Brasil, que se tenha registro. O parque possui a “Trilha Peba” especifica para Portadores de Necessidades Visuais, mostrado a preocupação com esse segmento, proporcionando o direito deste público, onde que suas necessidades sejam sanadas as proporcionando a Acessibilidade e a Inclusão Social.

ABSTRACT
The State Park Altamiro of Moura Pacheco, one of the propellers of the ecoturismo and of the social inclusion, located in the municipal districts of Goianápolis, Goiânia, Nerópolis and Terezópolis of Goiás, was created to protect one of the last vestiges of the vegetation characterized as Forest - it droughts (remainders of the Atlantic forest) in the state of Goiás, it represents for the local ecosystem, with fundamental importance, so much for the resources hídricos, as for the fauna and flora of this area that it is located and as differentiate of the other Units of Conservation of Brazil, that registration is had. The park possesses the " Trilha Peba " it specifies for Bearers of Visual Needs, shown the concern with that segment, providing this public's right, where that your needs are heal them providing the Accessibility and the Social Inclusion.

O ecoturismo é tal que em todo o mundo surgiram destinos ecoturísticos, que oferecem atividades e projetos relacionados com a interação homem-natureza. Embora exista uma clara diferença entre o turismo de natureza e o ecoturismo, o uso indiscriminado dos conceitos tem levado muitas pessoas confundir atividades turísticas convencionais com o ecoturismo. O ecoturismo como prática social e econômica, que pretende um manejo sustentável dos recursos naturais e melhorar a qualidade de vida das populações receptoras, ainda é incipiente. Seu desenvolvimento e expansão contrapõe-se à lógica do mercado e à racionalidade econômica que prevalece entre os grandes monopólios que controlam ao ecoturismo ressurge como uma atividade econômica do mundo moderno, que pode degradar, mas que pode também, ser forma de conservação ambiental, depende da forma como for implementado. Daí, ser natureza e com responsabilidade social.
Os homens apreciam a natureza há muito tempo: a beleza da paisagem, o silêncio, as cores das aves, a observação de pássaros. Isso não é uma novidade, bem como a observação dos animais em seu mundo natural. Percorrer trilhas é prática antiga. Na realidade, o que distingue esse conjunto de atividades, que eram praticas antigamente, das que são encontradas hoje, é seu papel econômico, a transformação de uma atividade que tinha valor de uso, para um valor de troca (CORIOLANO, 2002).
A relação do turismo com a natureza é permanente, pois ela é sua atração principal. Essa relação, no entanto, tem de ser profundamente planejada e organizada nos diferentes destinos turísticos. Há necessidade de aumentar a educação do turista no que diz respeito à compreensão da necessidade de preservar os ambientes naturais.
O Parque Estadual Altamiro de Moura Pacheco é um exemplo da proteção da biodiversidade no estado, de ser fragmentado por uma rodovia, é uma das poucas áreas contínuas de mata do tipo Mato Grosso Goiano. Criado em 03 de julho de 1992, o Parque Altamiro de Moura Pacheco possui uma área de 3.183 hectares é uma unidade de conservação estadual de proteção integral que foi criado como objetivo de proteger um dos últimos vestígios da vegetação caracterizada como mata - seca (remanescentes de Mata Atlântica) no Estado de Goiás.
O Parque está localizado às margens da BR – 060/153, a 22Km de Goiânia e 25Km de Anápolis englobando áreas dos municípios de Goianápolis, Goiânia, Nerópolis e Terezópolis de Goiás.
A defesa da cidadania e do direito à inclusão social das pessoas portadoras de necessidades especiais é atitude muito recente em nossa sociedade. Manifestando-se através de medidas isoladas, de indivíduos ou grupos, a conquista e o reconhecimento de alguns direitos dos portadores de deficiências podem ser identificados como elementos integrantes de políticas sociais.
Dentro da filosofia em que se fundamentam os direitos humanos, é evidente que todos devem ter as mesmas oportunidades de aprender e de desenvolver suas capacidades, para, assim, alcançar a independência social e econômica, bem como poder integrar-se plenamente na vida comunitária. Falamos de uma inovação, de uma sociedade que se percebe heterogênea e que permite que apareçam as diferenças. A inclusão se concretiza, portanto, quando existe uma mudança na forma de tratar e de educar as pessoas, respeitando-lhes as diferenças e a nossa singularidade como indivíduos de uma mesma espécie.
O Parque Estadual Altamiro de Moura Pacheco tem em suas dependência a Trilha Peba, a única com o gênero no país, com o propósito de estar efetuando a acessibilidade e a inclusão social das pessoas Portadoras de Necessidades Visual, sendo ela totalmente adaptada com corda guia na lateral direita, e durante seu percurso contém “nós” na corda informando aos Portadores de Necessidades Visuais, uma placa informativa de uma leitura em Braille e escrita para o Portador de Baixa Visão, informando que ali contém espécies nativas da flora catalogadas, com seu nome cientifico e comum, e coloca também suas características, tendo a trilha num total de 800 metros. O portador que esta efetuando o percurso da trilha peba, esta praticando o ecoturismo em um ambiente natural, sendo seu percurso adaptado aos portadores com certa limpeza de obstáculos que podem estar ocorrendo acidentes com os cegos e demais portadores que utilizam à trilha.

Autor: Sávio Vieira Ramos – savio217@hotmail.com
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Referências Bibliográficas
COROLANO, Luzia N. M. T. O ecoturismo e os hóspedes da natureza. In: Barreto, Margarida; TAMANINI, Elizabete. Redescobrindo a ecologia do turismo. Caxias do Sul: Educs, 2002.
DIAS, B.F.S. “Cerrado: uma caracterização”. Alternativas de desenvolvimento do cerrado: Manejo e conservação dos recursos naturais renováveis. FUNATURA & IBAMA, Brasília, Brasil, 1992. p 11-25.
DIAS, Reinaldo; AGUIAR, Marina R. Fundamentos do turismo: conceitos, normas e definições. Campinas: Alínea, 2003.
COSTA, Patrícia Côrtes. Ecoturismo; São Paulo-SP, ed. Aleph, 2002. – Coleção ABC do Turismo.
COSTA, Patrícia Côrtes. Unidades de Conservação. São Paulo: Aleph, 2002. – (Série Turismo)
YOUNG, M.D. & ISHWARAN, N. (eds.). Human investment and resource use: A New research orientation at the environment / Economics interface. MAB Digest 2. UNESCO, Paris 1989.
IBAMA, Gerência Executiva em Goiás. Unidades de conservação. Goiânia, 2004. 6p.
MAZZOTA, Marcos José Silveira. Educação especial no Brasil: Historias e políticas públicas – 3. Ed. – São Paulo: Cortez, 2001.
SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE E RECURSOS HIDRICOS DO ESTADO DE GOIÁS. Biodiversidade. Disponível em: http://www.semarh.goias.gov.br/biodiversidade/. Acesso: 20 de setembro de 2004.

Um comentário:

  1. Olá, Sávio!
    Obrigada pela visita.
    Sim, gostaria muito de trocar informações e tenho grande interesse acerca de Dvs.
    Seu blog é ótimo, cheio de informações, conhecimentos, e tudo embasado - Parabéns !
    Abraços,
    Lumiy

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